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Banco central trabalha no fortalecimento do sistema financeiro

O Banco Nacional de Angola (BNA) está a trabalhar para que se tenha um sistema financeiro forte, capaz de a apoiar as iniciativas empresariais, afirmou o governador da instituição, José de Lima Massano, quando falava, há dias numa palestra sobre a Política Monetária, Cambial e de Crédito em Angola.

 

No evento, promovido pela Associação dos Empresários e Executivos Brasileiros em Angola, no âmbito do 190º aniversário da independência do Brasil, Massano explicou que, para o efeito, o banco central tem criado um quadro de estabilidade que garanta aos operadores conforto e segurança suficiente que os permita colocar recursos a disposição de terceiros, numa perspectiva de médio ou longo prazo.

 

"Queremos ter uma economia também capaz de continuar a crescer e com um sistema financeiro que tenha condição de apoiar as empresas e aqui falamos de um processo ainda com muitas limitações. Angola tem ainda um percurso longo a desenvolver, no domínio da simplificação de processos administrativos, do próprio sistema de justiça e tudo isto acaba também por condicionar aquilo que o sistema financeiro pode ir oferecendo a própria economia", frisou.

 

Para que o sistema financeiro apoie cada vez mais a economia, a existência de uma taxa de juro facilmente comportada pelos negócios dos empresários é fundamental. Neste sentido, José Massano salienta que os instrumentos de política monetárias a disposição do BNA têm permitido trazer as taxas de juro para baixo.

 

"Em Dezembro de 2010 nós tínhamos taxas de juro, no interbancário, de 23%. É claro que banco a emprestar a banco a 23%, ao fazê-lo a uma empresa praticava uma taxa muito alta", disse.

 

Neste momento, a taxa de juro interbancária situa-se nos 5,31%, ainda assim considerada elevada pelo nº 1 do órgão regulador do mercado, tendo garantido que o BNA continuará a trabalhar no sentido da sua redução.

 

Outro elemento que vai permitir com que as taxas de juro para o mercado secundário sejam também melhor compatibilizadas com a realidade empresarial é taxa de inflação, uma das referências utilizadas pelos bancos comerciais para a formação das suas taxas, que continua em queda, indicou o governador.

 

Actualmente o País vai com uma taxa de inflação acumulada, nos últimos 12 meses, de 9,87%, sendo que o objectivo de inflação para este ano é de 10%. Já a inflação acumulada ao longo dos primeiros sete meses deste ano está na ordem dos 5,4%.

Conforme afirmou Massano, este resultado é consequência da coordenação que vem existindo entre a autoridade fiscal e monetária.

 

Fonte: Expansão

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