OBJECTIVO É REDUZIR PREOCUPAÇÃO DAS PETROLÍFERAS
Inquietações das empresas da maior economia do mundo a operar no sector dos petróleos e do gás, quanto à eficiência da execução das operações relativas ao repatriamento de capitais por bancos locais, está entre as principais motivações.
A Câmara de Comércio EUA- Angola (USACC) está a trabalhar no sentido de viabilizar a entrada de "pelo menos" um banco norte-americano no mercado nacional, com vista a facilitar as operações que as empresas petrolíferas estão obrigadas a fazer em bancos sediados no País, à luz do novo regime cambial aplicável ao sector, revelou Pedro Godinho, director executivo da instituição.
Falando à imprensa, à margem do First Friday Club, um evento de convívio social entre executivos organizado normalmente na primeira semana de cada mês pela USACC, Pedro Godinho explicou que a intervenção da instituição neste processo foi solicitada pelos membros da Câmara, maioritariamente empresas que actuam no sector de petróleo e gás.
Os nossos membros se sentiriam um bocado mais confortados se de facto algum banco americano pudesse iniciar as suas operações em Angola, dadas as afinidades culturais, operacionais e a experiência que têm em lhe dar com outros bancos correspondentes no mundo, realçou.
Godinho referiu que a Câmara está já em contacto com três bancos da economia mais poderosa do mundo, tendo já identificado um, recusando-se, no entanto, a avançar o nome, pois que, como disse, quando os processos se encontram numa fase embrionária, existem muitos aspectos ligados a confidencialidade, considerando, por isso, prematuro adiantar mais detalhes.
Fonte: Expansão