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Dez mil milhões USD vão circular anualmente no circuito financeiro

À luz deste instrumento legal, as empresas que actuam no sector petrolífero nacional são obrigadas a abrir contas em bancos comerciais locais, onde devem passar os fluxos financeiros por elas gerados, facto que não acontecia antes.

Cerca de 10 mil milhões USD vão passar a circular, anualmente, no sistema financeiro nacional, com a implementação do novo regime cambial aplicável ao sector petrolífero, segundo avançou, recentemente, Nkeniyane Rangel, director do departamento de Oil & Gas do Banco Internacional de Crédito (BIC).

Ao intervir no First Friday Club, um convívio entre executivos promovido pela Câmara de Comércio EUA - Angola, o responsável bancário garantiu que o departamento que dirige vai ajudar as companhias do sector petrolífero - operadoras, associadas e prestadoras de serviço - a efectuar as suas operações de uma forma eficiente, atempada e principalmente organizada.


É evidente que o volume de transacções vai aumentar consideravelmente. Estamos a falar de cerca de 10 mil milhões USD por ano a circular no circuito financeiro nacional, mas estamos todos a preparar-nos para isso. O BIC não é único que criou o departamento de Oil & Gas, todos os outros bancos têm estado a criar. Portanto, vamos todos acompanhar, no sentido de garantir que nada dê errado, sublinhou.

Debruçando-se sobre eventuais transtornos que a implementação da lei pode causar às empresas prestadoras de serviços no sector dos petróleos, Nkeniyane Rangel referiu que, apesar de existirem vários factores, entre os quais o de estas (empresas prestadoras de serviço) terem de importar bens para fornecerem ao mercado local, a banca angolana está preparada para evitar atrasos nas operações.

O próprio BNA também está preocupado com isto. Tem estado a falar com a banca sobre isso, portanto, estamos todos a acompanhar este processo no sentido de garantir que nada disto aconteça, avançou.

Entretanto, neste campo, aconselhou "optimismo" às empresas prestadoras de serviços, porque, no seu entender, isto não deixa de ser também um processo de angolanização do sector petrolífero.

Fonte: Expansão

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