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Banca angolana preparada para parcerias e fusões

A nova lei cambial angolana vai levar à entrada de grupos bancários e financeiros no país para acordos de parceria.

A hipótese de entrada no capital ou absorções também não estará excluído para as instituições mais pequenas, afirmou Vítor Ribeirinho, Head and Audit & Financial Services da KPMG.

No trabalho sobre o sector bancário angolano, que tem por base números de 2011 e informações relevantes de instituições locais até Agosto último, a KPMG dá grande enfoque aos desafios daquela indústria.



Os novos regulamentos, nomeadamente a nível cambial que obriga a que as transacções externas sejam feitas em kwanzas (AOA), antes de qualquer operação swift, nomeadamente na indústria petrolífera, vai obrigar a que empresas e bancos se adaptem, apliquem novas regras a nível de compliance e contabilidade e respondam perante uma nova reforma fiscal que visa o aumento da receita.

 

Os grandes grupos internacionais vão ter de negociar com a banca interna e esta terá de ter parceiros externos.


A banca é um dos sectores que está em grande expansão no país. Outro dos desafios é continuar a bancarização da população e de micro e pequenas empresas. Entre 2010 e 2011, a bancarização da população subiu de 13,5% para 22. Este modelo tem permitido fazer crescer os depósitos, mantendo o financiamento à economia. O receio inflacionista é um condicionador.

Fonte: Expansão

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